A partir da década de 1990, os veículos utilitários esportivos tomaram as ruas do mundo.
As mulheres não queriam ser apenas mães que levavam seus filhos para a aula de futebol e abandonaram suas minivans.
Os homens queriam um carro que pudesse ir para qualquer lugar, mesmo que fosse apenas até o escritório.
Algumas pessoas acusaram seus donos de prejudicar o planeta, mas nenhuma empresa de automóveis poderia sobreviver sem um SUV em sua gama.
Suas vendas cresceram de forma assustadora.
Veículos com tração nas quatro rodas foram projetados para fins militares e adotados por trilheiros.
Porém, foi na década de 1990 que o SUV tornou-se um fenômeno nos Estados Unidos ao mesmo tempo que o resto do mundo torcia o nariz em sinal de preconceito.
Mas, de fato, suas raízes apontam para os primeiros dias onde não existiam estradas para veículos, quando o automóvel surgiu a maioria das cidades eram pensadas para carroças, por isso os carros tiveram que abrir seu próprio caminho.
Toda a infraestrutura das estradas era destinada para a figura do cavalo e dos carreiros para carroças.
Não existiam rodovias como eu e você vemos hoje e os automóveis estavam sempre tracionado em apenas duas rodas.
Eles estavam constantemente limitados, ficando presos e atolados na lama.
Essa era a rotina da cidade de Wisconsin.
Em 1908, Machinists Otto Zachow e seu irmão, William Besserdich, adaptaram engates e inventaram assim uma tração nas quatro rodas emergencial, logo o automóvel não ficaria mais atolado.
Sua principal característica era uma movimentação do eixo dianteiro que permitiu que os carros tracionassem mesmo quando o torque estava sendo aplicado na traseira.
Eles montaram este sistema primeiramente em um carro a vapor, mas, dentro de um ano, já o tinham instalado em um veículo a gasolina.
Eles poderiam ir a qualquer lugar com seu companheiro Badger: na época não havia nada igual no mundo.
Certamente foi a melhor veículo americano com tração nas quatro rodas que existia.
Eles o chamavam de "Navio de Batalha" porque nas primeiras unidades de teste descobriram que nada poderia pará-lo.
Em 1911 eles ouviram falar de um teste de campo para o Exército dos Estados Unidos.
O exército queria ver se veículos motorizados poderiam finalmente substituir cavalos.
A empresa dos dois irmãos entraram na disputa com uma versão despojada do "Navio de Batalha" e assumiram a disputa.
A outra entrada livre deles era apenas com tração nas quatro rodas e terminou a competição da Primeira Guerra Mundial provando o valor de quatro rodas para terrenos acidentados, conduzindo veículos sendo parte do exército para levar arsenal em todas as futuras batalhas.
Um exército mecanizado estava prestes a substituir a cavalaria.
O exército começou a perceber que, para o seu próprio bem, precisava de um veículo leve com tração nas quatro nos carros de combate.
Quando a guerra eclodiu em 1939, o exército convocou mais de cem empresas para enviarem projetos de um novo veículo com tração nas quatro rodas.
Apenas algumas responderam ao pedido.
Uma deles, especializada em construção de veículos pequenos: a American Bantam Car.
Sediada em Butler, no estado da Pensilvânia, teve de projetar em apenas 11 dias um protótipo que, em tese, levaria 50.
A tarefa da Bantam era aparentemente impossível, mas contra toda sorte, a engenharia se aproximou para chegar ao seu protótipo dentro de cinco dias.
Em 1 de agosto de 1940 o projeto foi aceito, eles tiveram uma pequena equipe trabalhando no primeiro protótipo, que tinha que estar pronto até 23 de setembro, eles cumpriram o prazo apertado do governo.
O gerente da fábrica, Harold Crist, partiu na unidade protótipo por 400 kilômetros para Camp Holabird Maryland.
Os avaliadores do exército submeteram o Bantam a um exame rigoroso, pois tinha que estar preparado para combater.
O veículo estava com um pouco de sobrepeso, mas o exército revisou os requisitos e o Bantam
Blitz buggy foi aceito.
Mas, se por um lado o exército adotava o Bantam, por outro tinham dúvidas sobre a capacidade da pequena empresa para produzir em massa os veículos.
Foi aí que pesou a única concorrente: Ford e Willys-overland.
Embora fora do prazo, também estavam competindo. Eram empresas com mais capacidade e maior aproximação com o governo, conexões que a Bantam não tinha.
Ford e Willy's receberam o contrato para construir um conceito melhorado do Bantam, o que
seria denominado com Jeep em 7 de dezembro de 1941.
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As mulheres não queriam ser apenas mães que levavam seus filhos para a aula de futebol e abandonaram suas minivans.
Os homens queriam um carro que pudesse ir para qualquer lugar, mesmo que fosse apenas até o escritório.
Algumas pessoas acusaram seus donos de prejudicar o planeta, mas nenhuma empresa de automóveis poderia sobreviver sem um SUV em sua gama.
Suas vendas cresceram de forma assustadora.
Veículos com tração nas quatro rodas foram projetados para fins militares e adotados por trilheiros.
Porém, foi na década de 1990 que o SUV tornou-se um fenômeno nos Estados Unidos ao mesmo tempo que o resto do mundo torcia o nariz em sinal de preconceito.
Mas, de fato, suas raízes apontam para os primeiros dias onde não existiam estradas para veículos, quando o automóvel surgiu a maioria das cidades eram pensadas para carroças, por isso os carros tiveram que abrir seu próprio caminho.
Toda a infraestrutura das estradas era destinada para a figura do cavalo e dos carreiros para carroças.
Não existiam rodovias como eu e você vemos hoje e os automóveis estavam sempre tracionado em apenas duas rodas.
Eles estavam constantemente limitados, ficando presos e atolados na lama.
Essa era a rotina da cidade de Wisconsin.
Em 1908, Machinists Otto Zachow e seu irmão, William Besserdich, adaptaram engates e inventaram assim uma tração nas quatro rodas emergencial, logo o automóvel não ficaria mais atolado.
Sua principal característica era uma movimentação do eixo dianteiro que permitiu que os carros tracionassem mesmo quando o torque estava sendo aplicado na traseira.
Eles montaram este sistema primeiramente em um carro a vapor, mas, dentro de um ano, já o tinham instalado em um veículo a gasolina.
Eles poderiam ir a qualquer lugar com seu companheiro Badger: na época não havia nada igual no mundo.
Certamente foi a melhor veículo americano com tração nas quatro rodas que existia.
Eles o chamavam de "Navio de Batalha" porque nas primeiras unidades de teste descobriram que nada poderia pará-lo.
Em 1911 eles ouviram falar de um teste de campo para o Exército dos Estados Unidos.
O exército queria ver se veículos motorizados poderiam finalmente substituir cavalos.
A empresa dos dois irmãos entraram na disputa com uma versão despojada do "Navio de Batalha" e assumiram a disputa.
A outra entrada livre deles era apenas com tração nas quatro rodas e terminou a competição da Primeira Guerra Mundial provando o valor de quatro rodas para terrenos acidentados, conduzindo veículos sendo parte do exército para levar arsenal em todas as futuras batalhas.
Um exército mecanizado estava prestes a substituir a cavalaria.
O exército começou a perceber que, para o seu próprio bem, precisava de um veículo leve com tração nas quatro nos carros de combate.
Quando a guerra eclodiu em 1939, o exército convocou mais de cem empresas para enviarem projetos de um novo veículo com tração nas quatro rodas.
Apenas algumas responderam ao pedido.
Uma deles, especializada em construção de veículos pequenos: a American Bantam Car.
Sediada em Butler, no estado da Pensilvânia, teve de projetar em apenas 11 dias um protótipo que, em tese, levaria 50.
A tarefa da Bantam era aparentemente impossível, mas contra toda sorte, a engenharia se aproximou para chegar ao seu protótipo dentro de cinco dias.
Em 1 de agosto de 1940 o projeto foi aceito, eles tiveram uma pequena equipe trabalhando no primeiro protótipo, que tinha que estar pronto até 23 de setembro, eles cumpriram o prazo apertado do governo.
O gerente da fábrica, Harold Crist, partiu na unidade protótipo por 400 kilômetros para Camp Holabird Maryland.
Os avaliadores do exército submeteram o Bantam a um exame rigoroso, pois tinha que estar preparado para combater.
O veículo estava com um pouco de sobrepeso, mas o exército revisou os requisitos e o Bantam
Blitz buggy foi aceito.
Mas, se por um lado o exército adotava o Bantam, por outro tinham dúvidas sobre a capacidade da pequena empresa para produzir em massa os veículos.
Foi aí que pesou a única concorrente: Ford e Willys-overland.
Embora fora do prazo, também estavam competindo. Eram empresas com mais capacidade e maior aproximação com o governo, conexões que a Bantam não tinha.
Ford e Willy's receberam o contrato para construir um conceito melhorado do Bantam, o que
seria denominado com Jeep em 7 de dezembro de 1941.
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